sábado, 23 de março de 2013

serelepe

andei pensando que eu sou parecido - no jeito - com o meu pai.
ele era conhecido como mestre.
de mestre só tenho o professorado.
talvez ele tenha me ensinado sem saber e eu tenha aprendido de fianco.
de esgueio, eu ando admirando a sua figura através do lembramento.
eu gosto da figura dele, da graça e do desembaraço.
no esconde -esconde, observei.
suas brincadeiras com o verbo e um certo prezar pelo descanso.
adoro lembrar-me dele sem nenhuma tristeza.
incrível como ele está bem perto nessa forma de pensá-lo tão bacana.
de tanto estar perto tenho quase sem saudade.
existe em mim a certeza que ele prefere assim.
ele teve um período radialista.
desta feita, a nossa voz tem a sua vez