domingo, 17 de março de 2013

nananenê

o gosto.
que mal há em ser do mesmo jeito que quase todo mundo?
nenhum, questão de gosto.
eu gosto mais de ficar pensando, mexendo, escarafunchando o sentido das coisas.
gosto.
com o acento circunflexo, ou com o agudo, ambos inexistentes na grafia, mas fantásticos na fonética.
adoro a fonética.
um passe de dois metros no futebol pode ser a coisa mais difícil de executar.
pode e eu não gosto, acho medonho de dar dó.
do grande consumo de qualquer coisa não gosto simplesmente, acho desnecessário, mesmo que pareça pãodurice da parte que me cabe.
consumir uma obra artística até ela gritar, será a coisa mais sublime.
no filme, a maravilhosa pintora desconhecida, morreu na gravidez, ela e a criança.
o barco do marido ficou lindo e o moço morreu afogado no fim das contas.
eu faço conta do gosto e gosto.
do filme, dormi no quase