sábado, 2 de março de 2013

filmetriste

um filme sobre o amor.
candidato ao oscar.
no instante que escrevo, não sei se o levou, ou não.
penso que devo me empenhar em produzir filmes.
soube que os críticos elogiaram muito a fita que reabilita a visão clássica do amor.
como é lento o processo e como a morte é um fator sublime na visão amorosa da humanidade.
eu já penso diferente, talvez pela minha incapacidade, ou pela minha arrogância.
gosto muito de uma ação ansiosa, adoro balançar as pernas, acho lindo ficar atento, muito, muito e muito mais atentar para as coisas que aparecem ser tentadoras.
esses símbolos me enriquessem mais do que o travesseiro amassado na cena sufocante.
para eles, trata-se de selar a porta e libertar a pomba.
para mim, trata-se de ansiar pelo controle, por menos remoto que pareça o fato dele estar distante das minhas mãos tão cabeçudas