já escrevi isso antes.
escrevi, professei e algumas pessoas admiraram-se em expressões felizes.
eu gosto muito.
a capacidade de amar em mim, é bem pequena, talvez até nula.
sou gente e gente muito amorosa de mim, egoísta como só como a gente mesmo.
porém gosto demais, muitíssimo.
acabei de ver um outdoor onde costava o nome da empresa que fabrica e vende roupas:
ilícito.
só encontrei o sentido dessa coisa ao vestir-me de fora da lei expressa, fora da ordem estabelecida, apenas e tão somente nisso.
talvez você continuará se perguntando sobre qualquer sentido.
certamente eu continuarei andando sobre todo e qualquer sentido.
eu gosto bastante, gosto muito mesmo.
o amor é algo mais sublime, muito mais além, muito fora das leis físico-químicas do meu ser humano vegeto-intuitivo.
eu gosto muito.
muito mesmo
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
quem
quem impermeabilizou a cidade nos deixou o legado das correntezas.
áspero, ou liso?
a textura das árvores a gente agora conhece pouco.
temos lembranças.
que tudo fique liso, escorregadio, despenque em quedas d'água.
parece ser assim a querência humana.
moderna, contemporânea.
um bonito de espelhos refletindo a inconsequência querida.
corre, corre, corre e fico aqui, escorregando em pé
áspero, ou liso?
a textura das árvores a gente agora conhece pouco.
temos lembranças.
que tudo fique liso, escorregadio, despenque em quedas d'água.
parece ser assim a querência humana.
moderna, contemporânea.
um bonito de espelhos refletindo a inconsequência querida.
corre, corre, corre e fico aqui, escorregando em pé
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
nariz
a raiz dos problemas é a caminhada até as soluções.
é admirável saber que a etiqueta é uma pequena ética.
bem no dia em que minha mãe disse não haver mais obrigado, ou bom dia.
há.
e é tão bonito quando há.
a raiz alicerçando de tal forma que não seja a causa de tantos problemas.
havia um trilho para a água correr, mas foi água demais.
foi inconsequência demais acertar o menino torcedor.
fogo demais, tanta coisa demais.
um pouco menos de mim e um pouco mais de colagem e caneta sobre a mesa.
a raiz, caminhando aqui para o fundo, abrindo espaço para a beleza que anda e anda, para inspirar tudo, lá fora
é admirável saber que a etiqueta é uma pequena ética.
bem no dia em que minha mãe disse não haver mais obrigado, ou bom dia.
há.
e é tão bonito quando há.
a raiz alicerçando de tal forma que não seja a causa de tantos problemas.
havia um trilho para a água correr, mas foi água demais.
foi inconsequência demais acertar o menino torcedor.
fogo demais, tanta coisa demais.
um pouco menos de mim e um pouco mais de colagem e caneta sobre a mesa.
a raiz, caminhando aqui para o fundo, abrindo espaço para a beleza que anda e anda, para inspirar tudo, lá fora
domingo, 24 de fevereiro de 2013
gargalhadas
ainda bem que no brasil o sucesso vem - muitas vezes - das coisas que fazem boa parte das pessoas darem muitas risadas.
rimos de muitas coisas.
sorrimos as vezes com pequenas aparições.
acreditamos em luzes, faróis baixos e altos, lanternas.
cremos em luminárias com desenhos bonitos e naquelas mais simples, com cúpulas feitas com filtros de café.
ilustrei uma vez um livro.
todas as imagens - nele - são circulares.
o interesse veio após o amor ter me mostrado o cartaz oficial da copa.
ri com a semelhança de ideias.
ri porque rico ri a toa
rimos de muitas coisas.
sorrimos as vezes com pequenas aparições.
acreditamos em luzes, faróis baixos e altos, lanternas.
cremos em luminárias com desenhos bonitos e naquelas mais simples, com cúpulas feitas com filtros de café.
ilustrei uma vez um livro.
todas as imagens - nele - são circulares.
o interesse veio após o amor ter me mostrado o cartaz oficial da copa.
ri com a semelhança de ideias.
ri porque rico ri a toa
sábado, 23 de fevereiro de 2013
feijão
feijoada vegetariana, onde beringelas fazem o tipo calabreza.
lonas de cobertura que fazem o tipo garagem.
lápis grafite que recuperam as formas de galhos.
uma caneta que desenha em três dimensões, mesmo.
trinta dólares.
tive a ideia de fazer uma sapatilha com cola quente e a sandália já existe de outra forma.
a letra vermelha apareceu depois que eu coloquei goiabada dentro da massa do bolo de fubá.
essas coisas todas juntam-se nessa história de vida.
essas vidas que são uma colação de histórias.
achei adorável quando, na linguagem portuguesa, não diferenciamos mais estórias de histórias
lonas de cobertura que fazem o tipo garagem.
lápis grafite que recuperam as formas de galhos.
uma caneta que desenha em três dimensões, mesmo.
trinta dólares.
tive a ideia de fazer uma sapatilha com cola quente e a sandália já existe de outra forma.
a letra vermelha apareceu depois que eu coloquei goiabada dentro da massa do bolo de fubá.
essas coisas todas juntam-se nessa história de vida.
essas vidas que são uma colação de histórias.
achei adorável quando, na linguagem portuguesa, não diferenciamos mais estórias de histórias
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
re seita
uma xícara de farinha de trigo, uma xícara de leite e um ovo.
sal a gosto.
agosto é o mês da arte louca mais comportada.
dar sabor às coisas é uma tarefa prazerosa e, portanto, saudável.
panquecas são melhores que enxaquecas.
desse mal não padeço, mas no blá, blá, blá é que eu transpareço.
um blá no pé do ouvido é um zumbido que vai se intensificando até dar conta de resolver ao máximo a questão.
ler um texto tendo que ultrapassar a barreira de um papel semi transparente é difícil, mas a sensação é inestimável
sal a gosto.
agosto é o mês da arte louca mais comportada.
dar sabor às coisas é uma tarefa prazerosa e, portanto, saudável.
panquecas são melhores que enxaquecas.
desse mal não padeço, mas no blá, blá, blá é que eu transpareço.
um blá no pé do ouvido é um zumbido que vai se intensificando até dar conta de resolver ao máximo a questão.
ler um texto tendo que ultrapassar a barreira de um papel semi transparente é difícil, mas a sensação é inestimável
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
falando
arte não é linguagem.
arte é uma ideologia atípica.
ela acontece pelas cabeças que têm ideias fora da ordem estabelecida por qualquer sistema típico.
ela quer conversar, quer comunicar.
sua fala é desorganizar o organizado e orientar o desorganizado.
atípica.
fala do belo e do horroroso, busca, encontra e não se satisfaz nunca com o que foi encontrado.
algo foi encontrado?
que ele se perca de novo e possa ser reencontrado de outra forma.
ideia simples e por tudo isso, bastante complexa.
vai encarar?
encare-se, pois da minha aperência cuido eu
arte é uma ideologia atípica.
ela acontece pelas cabeças que têm ideias fora da ordem estabelecida por qualquer sistema típico.
ela quer conversar, quer comunicar.
sua fala é desorganizar o organizado e orientar o desorganizado.
atípica.
fala do belo e do horroroso, busca, encontra e não se satisfaz nunca com o que foi encontrado.
algo foi encontrado?
que ele se perca de novo e possa ser reencontrado de outra forma.
ideia simples e por tudo isso, bastante complexa.
vai encarar?
encare-se, pois da minha aperência cuido eu
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
calorosamente
mais um dia caloroso.
arte não é linguagem, é uma ideia com esse ideal não bem definido.
desarrumação.
construir um edifício a partir de pedaços soltos de tijolos indecisos.
o edificante prédio deve ter uma beleza equivocada, nômade e com tudo isso deve ainda ser belíssimo.
essa beleza que pertence a cada um e multiplica-se no todo.
todo dia é dia de edificação.
a função da arte é essa, o desentender-se no entendimento impreciso do outro.
nem tudo o que se faz é arte, não é mesmo, mas essa imprecisão é fantástica.
você quer assim?
quer assado?
o apressado come cru, ou frio?
essa salada pode ser uma natureza morta, fixada à óleo e verniz
arte não é linguagem, é uma ideia com esse ideal não bem definido.
desarrumação.
construir um edifício a partir de pedaços soltos de tijolos indecisos.
o edificante prédio deve ter uma beleza equivocada, nômade e com tudo isso deve ainda ser belíssimo.
essa beleza que pertence a cada um e multiplica-se no todo.
todo dia é dia de edificação.
a função da arte é essa, o desentender-se no entendimento impreciso do outro.
nem tudo o que se faz é arte, não é mesmo, mas essa imprecisão é fantástica.
você quer assim?
quer assado?
o apressado come cru, ou frio?
essa salada pode ser uma natureza morta, fixada à óleo e verniz
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
com provas
mais um dia comprovando que eu adoro essa coisa.
professar ideias no ideal sem medida que é o relacionamento humano.
uma voz, uma vez, uma expressão da face.
os assuntos são muitos e a arte vai se confirmando como ideia e não como linguagem.
uma das linguagens da arte é o desenho, outra, a música.
há duas semanas atrás dei um exemplo falando numa língua estranha e hoje, a menininha artista começou a versar comigo na tal da língua.
entendemos a importância da lembrança.
não todos, mas esses que - como nós - teimam em idolatrar a dúvida
professar ideias no ideal sem medida que é o relacionamento humano.
uma voz, uma vez, uma expressão da face.
os assuntos são muitos e a arte vai se confirmando como ideia e não como linguagem.
uma das linguagens da arte é o desenho, outra, a música.
há duas semanas atrás dei um exemplo falando numa língua estranha e hoje, a menininha artista começou a versar comigo na tal da língua.
entendemos a importância da lembrança.
não todos, mas esses que - como nós - teimam em idolatrar a dúvida
sábado, 16 de fevereiro de 2013
filme
uma sequência de imagens.
hoje decidi me copiar bastante.
deu vontade grande de andar com uma caneta preta para desenhar em tecido.
preferencialmente desenhar sobre roupas.
repetir, repetir e repetir sem ser igual jamais.
parece que tenho um estilo comprovado desde que ilustrava textos para o suplemento cultura..
carrego um estilo que tem sido bem popular, cheio de arabescos e detalhes espirais.
descobri porque as canções populares têm em média três minutos e meio.
descobri que devo desenhar mais pelo mesmo motivo.
descobriram por mim e eu, resolvi tirar da cartola soluções diversas.
adoro ouvir falar sobre soluções de situações problematizadas.
equacionar valor e atitude
hoje decidi me copiar bastante.
deu vontade grande de andar com uma caneta preta para desenhar em tecido.
preferencialmente desenhar sobre roupas.
repetir, repetir e repetir sem ser igual jamais.
parece que tenho um estilo comprovado desde que ilustrava textos para o suplemento cultura..
carrego um estilo que tem sido bem popular, cheio de arabescos e detalhes espirais.
descobri porque as canções populares têm em média três minutos e meio.
descobri que devo desenhar mais pelo mesmo motivo.
descobriram por mim e eu, resolvi tirar da cartola soluções diversas.
adoro ouvir falar sobre soluções de situações problematizadas.
equacionar valor e atitude
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
bolim
ou bola, ou bolim.
no jogo da bocha é tudo, ou nada.
procuro não andar nesse jogo.
assim que a coisa se apresenta eu relevo muita coisa, afinal o mundo das pessoas é muito diverso.
sou assim e gosto, acho bonito.
nasci achando bonitas as coisas relevantes.
há muito tempo, lá atrás, foi perguntado a um aluno como se dividia o relevo brasileiro.
ele respondeu prontamente:
trissílaba paroxítona, re, le, vo
no jogo da bocha é tudo, ou nada.
procuro não andar nesse jogo.
assim que a coisa se apresenta eu relevo muita coisa, afinal o mundo das pessoas é muito diverso.
sou assim e gosto, acho bonito.
nasci achando bonitas as coisas relevantes.
há muito tempo, lá atrás, foi perguntado a um aluno como se dividia o relevo brasileiro.
ele respondeu prontamente:
trissílaba paroxítona, re, le, vo
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
um mais todos
pensar o coletivo.
raciocinar no coletivo.
o público não é privado da nossa individualidade, mas eu - indivíduo - não posso nem devo apropriar-me do que é público.
devo voluntariar-me mais com o público, com a coisa pública, um mais todos, semfaltar nenhum.
o que é meu deve ser compartilhado com alegria e viscosidade.
nada líquido, ou liquefeito.
o feitio deve ter a cara múltipla das multidões.
como é difícil me soltar e nadar um oceano todo inteiro
raciocinar no coletivo.
o público não é privado da nossa individualidade, mas eu - indivíduo - não posso nem devo apropriar-me do que é público.
devo voluntariar-me mais com o público, com a coisa pública, um mais todos, semfaltar nenhum.
o que é meu deve ser compartilhado com alegria e viscosidade.
nada líquido, ou liquefeito.
o feitio deve ter a cara múltipla das multidões.
como é difícil me soltar e nadar um oceano todo inteiro
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
adornos
isso é para enfeitar,
adoro o verbo enfeitar.
colocar algumas coisas pra dar um jeito diferente e bonito.
também adoro saber que em arte, nem tudo precisa ficar bonito.
a ideia é necessária.
adoro também a eterna discussão se artesanato é arte.
tudo isso faz parte da minha vida voltada a ficar eternamente pensando nessas coisas que para muitos não têm a menor importância.
eu acho bonito.
até a preguiça de começar as frases com a regra das maiúsculas
adoro o verbo enfeitar.
colocar algumas coisas pra dar um jeito diferente e bonito.
também adoro saber que em arte, nem tudo precisa ficar bonito.
a ideia é necessária.
adoro também a eterna discussão se artesanato é arte.
tudo isso faz parte da minha vida voltada a ficar eternamente pensando nessas coisas que para muitos não têm a menor importância.
eu acho bonito.
até a preguiça de começar as frases com a regra das maiúsculas
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
não é feriado
segunda não é feriado.
hoje é dia de carnaval de rua.
o número de carros é muito menor que o habitual.
o pi das questões nos fez ter a ideia de caminharmos até o cinema.
ver as fotografias em movimento.
colocamo-nos na paisagem urbana fotografando os minutos.
hoje é o dia do tigre.
dia de barco nos levando à outra margem.
passa um filme na minha cabeça quando eu resolvo pensar por um instante.
quando eu penso o dia inteiro, só me passam equações e passatempos
hoje é dia de carnaval de rua.
o número de carros é muito menor que o habitual.
o pi das questões nos fez ter a ideia de caminharmos até o cinema.
ver as fotografias em movimento.
colocamo-nos na paisagem urbana fotografando os minutos.
hoje é o dia do tigre.
dia de barco nos levando à outra margem.
passa um filme na minha cabeça quando eu resolvo pensar por um instante.
quando eu penso o dia inteiro, só me passam equações e passatempos
domingo, 10 de fevereiro de 2013
washed
she is need washed.
ao ser perguntado sobre a calça que estava colocada sobre os quadros, essa foi a minha resposta.
e saí dizendo que eu adoro o meu inglês.
quando eu pensei no she, logo me dei conta que para coisas se usa it.
it's need washed.
acabo de me lavar no todo.
se o costume indígena do banhar-se diariamente é verídico, adoro parecer-me com os índios.
ontem assisti uma película onde um índio amazônico diz que seus ancestrais já esperavam os filhos do sol que viriam para trazer perigo com seus canos.
fiquei imaginando a viagem mental desses homens e mulheres que previam as catástrofes humanas.
a natureza é fantástica.
somos sobrenaturais?
é claro que não.
somos apenas um abismo entre todos os que vivem naturalmente e nós, que teimamos em achar razão nas proteínas e nos aminoácidos, tentando esticar um pouco, a sobrevida daquilo que naturalmente é perecível
ao ser perguntado sobre a calça que estava colocada sobre os quadros, essa foi a minha resposta.
e saí dizendo que eu adoro o meu inglês.
quando eu pensei no she, logo me dei conta que para coisas se usa it.
it's need washed.
acabo de me lavar no todo.
se o costume indígena do banhar-se diariamente é verídico, adoro parecer-me com os índios.
ontem assisti uma película onde um índio amazônico diz que seus ancestrais já esperavam os filhos do sol que viriam para trazer perigo com seus canos.
fiquei imaginando a viagem mental desses homens e mulheres que previam as catástrofes humanas.
a natureza é fantástica.
somos sobrenaturais?
é claro que não.
somos apenas um abismo entre todos os que vivem naturalmente e nós, que teimamos em achar razão nas proteínas e nos aminoácidos, tentando esticar um pouco, a sobrevida daquilo que naturalmente é perecível
sábado, 9 de fevereiro de 2013
ondas
pegar a onda alta.
caminhar sobre as águas.
não ter medo da tempestade e crer.
acreditar no potencial emocional e técnico.
aprender fazendo e ouvindo um mestre.
pegar o barro e - no acúmulo de material - representar uma figura.
não uma figura qualquer, mas aquela que se deseja, ou aquela que deseja ser apresentada.
eu não represento o visível.
eu o transformo, modifico um pouco, ou muito e apresento a matéria nova.
um aluno pequeno em idade me perguntou se eu acreditava na possibilidade de criarmos coisas novas em arte.
o novo sempre vem e a gente pode participar do processo mesmo com idade avançada.
o desodorante avanço não está sendo mais fabricado.
pretendo manufaturar o avanço e perfumar o nosso espaço
caminhar sobre as águas.
não ter medo da tempestade e crer.
acreditar no potencial emocional e técnico.
aprender fazendo e ouvindo um mestre.
pegar o barro e - no acúmulo de material - representar uma figura.
não uma figura qualquer, mas aquela que se deseja, ou aquela que deseja ser apresentada.
eu não represento o visível.
eu o transformo, modifico um pouco, ou muito e apresento a matéria nova.
um aluno pequeno em idade me perguntou se eu acreditava na possibilidade de criarmos coisas novas em arte.
o novo sempre vem e a gente pode participar do processo mesmo com idade avançada.
o desodorante avanço não está sendo mais fabricado.
pretendo manufaturar o avanço e perfumar o nosso espaço
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
signos
o que significa mesmo?
queter o conhecimento dos códigos é imprescindível para compreender o significado daquela coisa.
a comunicação é difícil também por isso.
eu gosto de aprender os códigos e gosto de imaginá-los em funcionamento.
um brac ads afts pode ser muito mais do que um idioma.
um vaso pode ser muito mais do que um depósito de terra fértil
queter o conhecimento dos códigos é imprescindível para compreender o significado daquela coisa.
a comunicação é difícil também por isso.
eu gosto de aprender os códigos e gosto de imaginá-los em funcionamento.
um brac ads afts pode ser muito mais do que um idioma.
um vaso pode ser muito mais do que um depósito de terra fértil
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
fêmea
a vida é fêmea.
ela gera, gera, gera e cuida.
o abu sempre pergunta no seu programa dominical:
O que é a vida?
penso que ela é fêmea provocadora.
adorei ter escrito que a gente tem culpa e quem nos julga somos nós mesmos.
quem pensa geme.
a gema da vida se nutre a si mesma, teimando oportunizar-se aos outros.
eu sou o outro da vida, tendo oportunidades.
outros tantos também o são.
vida fêmea que ensina com seu instinto maternal.
no seu instinto pródigo nos ofereceu o nosso irmão gêmeo, o tempo.
O masculino ente que também ensina.
aprender é para os mais fracos, como eu
ela gera, gera, gera e cuida.
o abu sempre pergunta no seu programa dominical:
O que é a vida?
penso que ela é fêmea provocadora.
adorei ter escrito que a gente tem culpa e quem nos julga somos nós mesmos.
quem pensa geme.
a gema da vida se nutre a si mesma, teimando oportunizar-se aos outros.
eu sou o outro da vida, tendo oportunidades.
outros tantos também o são.
vida fêmea que ensina com seu instinto maternal.
no seu instinto pródigo nos ofereceu o nosso irmão gêmeo, o tempo.
O masculino ente que também ensina.
aprender é para os mais fracos, como eu
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
amola
acabei de ouvir falar sobre amolação.
do verbo amolar.
uma parte atritando-se à outra a fim de proporcionar mais corte à lâmina.
parece-me que a analogia é feita para uma amolação que deixará todos melhores.
a mola.
num episódio de tv que desvenda os crimes e os criminosos, acabei de ouvir que o sentimento de culpa, afina a pessoa a a deixa melhor.
é ela própria quem a julga e a aprimora.
amolação.
gota a gota um papo firme segue amolando.
o óbvio jamais é óbvio para todo mundo.
quase que a revolução francesa ocorre simultaneamente à revolução industrial.
essa data-se em 1870 e a outra 1879 e a gente permanece incertamente nos amolando com as mais gratas intenções
do verbo amolar.
uma parte atritando-se à outra a fim de proporcionar mais corte à lâmina.
parece-me que a analogia é feita para uma amolação que deixará todos melhores.
a mola.
num episódio de tv que desvenda os crimes e os criminosos, acabei de ouvir que o sentimento de culpa, afina a pessoa a a deixa melhor.
é ela própria quem a julga e a aprimora.
amolação.
gota a gota um papo firme segue amolando.
o óbvio jamais é óbvio para todo mundo.
quase que a revolução francesa ocorre simultaneamente à revolução industrial.
essa data-se em 1870 e a outra 1879 e a gente permanece incertamente nos amolando com as mais gratas intenções
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
cuida
parabéns aos cuidadores.
cuidando das coisas delicadas como delicadas elas são.
não se acerta sempre e acertar é bem difícil.
compreender as coisas delicadas é tarefa difícil de igual maneira.
consegui num gesto segurar uma xícara de café, perdendo dela apenas uma gota.
a delicada e bonita estampa oriental conseguiu manter-se plena.
o relógio da escola estava adiantado três minutos.
bastou um pequeno movimento manual e agora ele está alinhado com o sinal.
sinal dos tempos
cuidando das coisas delicadas como delicadas elas são.
não se acerta sempre e acertar é bem difícil.
compreender as coisas delicadas é tarefa difícil de igual maneira.
consegui num gesto segurar uma xícara de café, perdendo dela apenas uma gota.
a delicada e bonita estampa oriental conseguiu manter-se plena.
o relógio da escola estava adiantado três minutos.
bastou um pequeno movimento manual e agora ele está alinhado com o sinal.
sinal dos tempos
domingo, 3 de fevereiro de 2013
entra e sai
entradas e saídas.
sonho e realidade.
dúvidas, dúvidas e certezas.
o meu caminho quem faz sou eu e sou eu que tenho a responsabilidade de adorná-lo.
cabe a mim escolher as pedras, a argamassa, o concreto e as telhas, para dar o melhor acabamento.
isso também - o acabamentto - é deveras relativo, já que uns gostam dos olhos e outros da ramela.
para mim, entrada e saída é a mesma coisa, talvez por isso seja tão difícil escapar das armadilhas distribuídas ao redor da construção
sonho e realidade.
dúvidas, dúvidas e certezas.
o meu caminho quem faz sou eu e sou eu que tenho a responsabilidade de adorná-lo.
cabe a mim escolher as pedras, a argamassa, o concreto e as telhas, para dar o melhor acabamento.
isso também - o acabamentto - é deveras relativo, já que uns gostam dos olhos e outros da ramela.
para mim, entrada e saída é a mesma coisa, talvez por isso seja tão difícil escapar das armadilhas distribuídas ao redor da construção
sábado, 2 de fevereiro de 2013
guarda
guarda baixa expõe.
alguém disposto a bater, bate mesmo.
sou eu que vou andando pela calçada de largura grande, tingindo meus pés com as calçadas esburacadas e muito menos largas.
largas na frente quando suas pernas são mais longas.
entre tantas possibilidades de grandezas, eu fico com todas, desde as mínimas até as máximas.
não há outra saída senão essa que tem muitas portas e janelas.
uma casa também é conhecida radicalmente pelo seu telhado e pelo seu alicerce.
o miolo vai sendo reformado todo dia.
mosaico de estrelas e terra
alguém disposto a bater, bate mesmo.
sou eu que vou andando pela calçada de largura grande, tingindo meus pés com as calçadas esburacadas e muito menos largas.
largas na frente quando suas pernas são mais longas.
entre tantas possibilidades de grandezas, eu fico com todas, desde as mínimas até as máximas.
não há outra saída senão essa que tem muitas portas e janelas.
uma casa também é conhecida radicalmente pelo seu telhado e pelo seu alicerce.
o miolo vai sendo reformado todo dia.
mosaico de estrelas e terra
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
tarso
Ando pensando no metatarso.
Um local onde os dedos dos pés sustentam-se.
Não é bem sustentação, mas é algo próximo.
Uma dor que fisga e arde.
Essa dor eu conheço de falar.
Uma dor que aparece quando o jeito de pisar não é correto.
Por um motivo, ou outro.
O caminho é longo e há que o fazermos a pé.
Dores, sustentamos.
Um pé de tomate nasceu num vasinho e promove tomates pequeninos.
O que têm de pequenos, agigantam-se na doçura
Um local onde os dedos dos pés sustentam-se.
Não é bem sustentação, mas é algo próximo.
Uma dor que fisga e arde.
Essa dor eu conheço de falar.
Uma dor que aparece quando o jeito de pisar não é correto.
Por um motivo, ou outro.
O caminho é longo e há que o fazermos a pé.
Dores, sustentamos.
Um pé de tomate nasceu num vasinho e promove tomates pequeninos.
O que têm de pequenos, agigantam-se na doçura
Assinar:
Postagens (Atom)