quarta-feira, 4 de julho de 2012

caras e boca


Uma noite centenária.
Vinte e dois jogadores correndo atrás de uma bola tentando colocá-la num retângulo bem grande, estufando a rede, ou apenas fazendo-a passar inteira pelo segmento de reta que une as duas traves.
Gol e pronto.
Alegria e tristeza.
Não há como ficar indiferente e apenas quem já esteve jogando essa coisa dentro das quatro linhas é que pode saber a emoção transloucada.
Acima da loucura, um encantamento.
Se a gente não tem o menor interesse para com essa coisa - ótimo também - afinal tudo fica quieto e tranquilo.
Amanhã será um outro dia cheio de graça e gracejos.
Zuação total, um bate e rebate de piadas e festa.
Pior para aqueles que preferem o choro dos pontapés e da covardia.
Um lançamento certeiro e o atacante pode mandar a pelota para as nuvens.
Bom de boca você.
A bola ficando mais próxima do céu é sinal dos tempos.
Um tempo e mais um e talvez mais dois ainda.
Tudo isso é só um jogo e jogo não é a vida toda.
É um jogo pra sempre e amanhã tem mais um e na outra semana mais outro