segunda-feira, 25 de junho de 2012

Estéril



Ele não fez por mal.
Essa expressão pode até ser verdadeira, mas não é o outro quem deve usá-la.
Essa é uma expressão própria do eu.
Somos todos compostos por essas duas forças, a história do bem e do mal.
Pareceu-me simples pensar sobre isso na tarde de ontem., já que andou por minha cabeça que essa discussão não é apenas ética, mas é genuinamente estética.
É uma questão onde a gente, ou acha bonito fazer o bem, ou acha belíssimo fazer o mal.
Achar de achar na essência mesmo.
Quem faz o bem e quem faz o mal está sujeito às mesmas doenças e dores, já que todos nós vamos passar por momentos de dor, febre, coceira, arrepios, tristeza e todo tipo de infelicidade.
Posto isso, o fazer bem feito, ou mal feito, nada tem a ver com passar por coisas felizes ou infelizes.
A questão é acharmos bonito ou não.
Um texto de ser repetitivo até a exaustão.
Repito que estou falando das ações desempenhadas na maioria das vezes.
A maior parte das vezes eu faço direito, faço bem feito e fico regojizado com isso.
E quem sente prazer inenarrável , na maior parte das vezes, em fazer mal feito e com requintes de crueldade?
Fui ao banheiro público e encontrei a tampa sobre o vazo molhada, com xixi.
Fui ver meu saldo no caixa eletrônico logo cedo e encontrei um dos botões colado, com cola definitiva.
Você pode questionar também a minha noção de estética