sábado, 28 de abril de 2012

Coisas semânticas


Uma coisa certa.
Tudo o que eu falo as pessoas entendem como filosofia, no seu sentido mais ínfimo, qual seja, ser muito difícil de entender.
A moça observou que o que acontece é que as pessoas já se perguntam:
O que esse cara está querendo dizer com isso?
Por exemplo: O que devem pensar quando eu digo que existe uma toalha sobre a mesa?
Talvez invistam no imaginar que a pele reveste o corpo, assim como a toalha reveste a mesa.
Não!
Eu simplesmente quis dizer que a toalha está sobre a mesa - apenas isso.
Enfim, eu tenho a certeza que os esquisitos e estranhos são os outros.
Dito isso - escrevo às gargalhadas cada palavra em sequência - visto que as pessoas pensam exatamente o contrário.
Vivo ensinando que o estranho e o esquisito são dois irmãos de sangue que são sujeitos legais, que não precisam participar de cursos e palestras de auto ajuda para compreenderem-se a si mesmos e aos outros.
É dessa maneira que o mundo vai viver dialeticamente momentos de sabedoria, ironia, bobeira e sanidade, dialogando o estranho com o comum e o squisito com o aparentemente óbvio.
Tudo girando num compartilhar de experiências diversas, tanto no campo do entretenimento, quanto no âmbito do estudo analítico crítico sobre a física quântica.
Esse fim de semana tem derbi em campinas.
O que será que isso tem a ver com esse texto?
Responde meu coração