sábado, 21 de abril de 2012

continha


Nem por cá passou maria.
Não fiz a menor ideia.
Nem lembrar lembrei, que poderia ser assim, ou assado.
Demorou uma vida inteira mais seis meses pra eu fazer ideia que a maria poderia passar e estar - e aqui ela está mais viva do que nunca.
A ideia.
Uma conta criada, mistura-se às industrializadas.
O comprometimento com as dores e os sabores de um exercitar constante da paixão e dos olhares sãos.
Atravessamos uma rua cheia de obstáculos e seguimos os sinais, de vez em quando.
Vez ou outra, atravessamos veielas e avenidas prestando atenção em outro assunto e raras vezes, desviamos das placas e luminosos que nos olham com olhar atento.
Iluminar sempre, mesmo que o lado escuro da lua pareça ser tão obscuro.
Por cá passa maria sim.
Com a massinha fimo, firmamos a ideia de agendrarmos um enredo ao curso.
O curso do nosso caminhar esbarra nos aparelhos da terceira idade e a gente percebe que a idade do céu é essa.
O universo sempre esteve e está em expansão.
Para nós, por cá sempre esteve presente essa ciência e essa mágica.
Se o amor não nos quiser, azar do amor que não nos soube amar.
Você deve ter pensado:
Meu deus, que sacada fantástica do poeta.
E foi mesmo, porém o poeta não sou eu e sim o menino calderoni do grupo cinco a seco.
Maria passou por cá e sorte a minha - que de azar não tenho nada - a não ser o azar que existe na ideia invertida.
A vontade da continha