domingo, 8 de abril de 2012

Ressurge na ponta de um dedo


Ressurgir não é tarefa simples.
Surgem várias ideias que tornam-se produtos de maneira artesanal.
Outros itens surgem a partir da produção industrial e outros ainda surgem fonograficamente.
Os registros surgem, viram moda e ressurgem de tempos em tempos.
Os coelho aparecem a cântaros e aos montes, os ovos aparecem célula a célula e assim as coisas surgem na medida e na proporção da natureza e dos homens nela aparecidos.
A dinâmica do surgimento é tarefa natural e cultural e a ressurreição talvez seja parceira da tese que diz que na natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma.
Transforma-se a nossa arrogância e autosuficiência?
Faz-se transformada a nossa apatia diante da necessidade dos outros menos afortunados?
Ressurge em algum momento o amor por nós mesmos que surge vivo no abraço irmão?
Respostas difíceis de nos suscitar gana e força?
Que essa perspectiva possa renascer a partir da nossa lembrança e da nossa memória atávica advinda de uma ancestralidade sublime