domingo, 1 de abril de 2012

Primeiros


Primeiro de abril.
Brincadeira.
Nós cobrimos a cadeira com o brim de calças velhas e brincamos.
Brim cadeira, meio riso e totalmente lacaz.
Um primeiro dia de um mês que exalta a abertura, a probablidade da expansão, abriu.
Redescobriram que einstein tinha razão quanto à sua observação sobre o universo expandir-se.
A gente vai tentando abrir-se mais, vai tentando dar mais espaço ao espaço que se apresenta.
O show da nossa vida, abrindo-se tal qual a porta no labirinto do fauno.
Muitas vezes aparenta que o nosso caminho dentro desse labirinto é quase o mesmo e sempre.
A dúvida perpétua se o fauno era parte do bem ou do mal, sem vírgula.
Caminho que apresenta seus esqueletos espalhados pelos cantos de um caminho único e repetitivo, no repetir-se aparentemente sem saída.
A arte subverte essa ordem e seus produtos movimentam as nossas cabeças e os nossos cérebros.
Um pedaço de pano tingido à maneira do tai dai, apresenta um conjunto de linhas pretas formando um desenho surrealista.
A coleta das figuras representadas e a leitura do seu conjunto, remete à uma história transformadora, que faz do nosso mundo, um mundo desenvolvido de forma sustentável e com responsabilidade social ampla e irrestrita.
PRIMEIRO DE ABRIL