sexta-feira, 23 de março de 2012

Carta de intenções


Quinze torna-se um número bonito.
Os vínculos estreitos abraçam-se ainda mais.
Há uma regra da imagem moderna que mostra que o menos é mais.
As dobras num origami devem ser muito bem vincadas.
Você dobra o papel com os dedos e passa sobre a dobra, a unha.
Sua ansiedade não permite que mais as tenha?
Use a parte arredondada de uma tesoura, ou uma régua e aperte forte, vinque firme, mostre ao que veio.
Esse processo trará à luz uma peça, ou objeto, com facilidade total de dobragem.
Objetivo mais que isso não há, porém as pessoas insistem em dobrar apenas com as digitais.
O resultado é muito mais dificuldade em obter o resultado desejável.
Acabei de pensar que aí está a morte da charada.
O povo deseja um resultado meia boca, pobrezinho, meramente suficiente, qualquer coisa, tudo inho, enfim, a excelência tão propagada é uma farsa.
Fazei-nos - ó pai - pessoas menos farsantes.
Experimente ler uma carta de intenções de empresas de consultoria e você acabará sabendo como escrever um monte de coisas e não dizer coisa alguma.
Você está pensando que lendo os meus montes de coisas passará pela mesma experiência?
Ó pai, perdoai-me por não saber o que faço