domingo, 18 de março de 2012

Dizendo


Dialogar com a experiência alheia.
Vai aguar bastante quando a gente ralar a batata.
Frite direto na frigideira sem colocar na água fervendo.
O recheio da gente se mistura no recheio do outro.
A experiência escolar nos diz que a lembrança que fica é a lembrança das relações.
É claro que a regra de três simples e a membrana citoplásmática ficaram, assim como o rio negro e o solimões.
Nem só de limões vive o homem.
É incrível como existem críticos de trocadilhos e eu os amo tanto.
Não desgosto dos críticos, mas nem deles mesmos, os que trocam os trilhos.
Metamorfose ambulante eu amo.
Um aluno me trará o roteiro de metamorfose do kafka e a gente vai colecionar imagens representativas e metafóricas para darmos sequência ao projeto filminho.
Eu também adoro colocar as minhas feitorias no diminutivo, não que eu as ache menores, mas é apenas porque gosto mesmo.
O gostar de gostar bastante deve emanar paciência e a paz pode estar sempre por um fio, assim como a ciência transforma tudo, sem nada criar do nada.
Eu me transformo em apresentador das coisas banais.
Assim como as chamo de banais, as bananas nem sempre refugiam-se em bananais.
Existe um cacho sobre a mesa e uma delas me diz:
Fique possesso da vida!
Eu digo a ela, num dizer colérico:

Paciência