segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Esperas


Esferas gráficas.
Bolhas, bolas de gude, isopor, bolhas de sabão, rolimãs, pontas de caneta.
Escrevo e desenho o que passa na cabeça.
Esferas no plano são circos luz.
Não espero muito, ajo.
Aço na ação firme de compartilhar os minutos e segundos, mesmo que a interpretação seja variada e muitas vezes não coincida com a prima ideia.
Partilha bonita, onde o seu e o meu devaneio fazem parte da mesma energia animada.
Estava caminhando pensando em não comprar uma caneta permanente, pois pensava que não iria usá-la brevemente.
Eis que no mesmo instante - no carro ao lado - cumprimenta-me o filho do casal que pediu uma assinatura minha num trabalho.
A assinatura vai ser feita com a caneta, que agora passa a ter necessidade mais urgente.
A minha interpretação é que essas coisas acotecem, vindas através de uma energia vital que independe do acaso.
A caneta já se encontra na minha bolsa.
Agimos de acordo com a energia que é a mesma do abraço apertado e livre, recheado com toda a sinceridade que nos é cara.
A senhora quer que eu use uma faca para cada coisa, uma para o queijo, uma para o pão e uma outra para a margarina.
Esse é um requinte que não me cabe, desde que, as minhas mãos deixem tudo limpo, logo após a refeição