domingo, 12 de fevereiro de 2012

Circo luz


Círculos.
As esferas planificadas.
O plano inexiste já que se propõe bidimensional.
Sendo imaginário nos diz apenas sobre duas dimensões.
Desenhamos no plano, apenas altura e largura.
São traços que vão desvendando as figuras sobre as manchas do papel branco.
Papel manchado e purificado pelas nossas ideias.
Tudo isso faz parte desse nosso circo luz.
Círculos.
Sete cores em sete círculos que formam um círculo maior.
Essa foi a visão da moça bonita, que aquarela os dias para que as noites possam soar bonitas na boniteza das poças de nanquim.
Os materiais são ferramentas para desempenharmos e desenvolvermos a nossa técnica.
As ideias se materializam a partir desse processo de aprendizagem.
Aprendo com o grafite, com as canetas hidrográficas e as esferográficas.
A esfera que escreve, esferográfica.
O moço demorou bastante para ver que o Ar te mantém vivo e a Arte mantém vivo o ser que está disposto à inquietude.
Dispomos sobre a mesa o circo luz.
Os círculos não viciosos começam a transmutarem-se em si mesmos, por nossa livre e espontânea vontade