sábado, 11 de fevereiro de 2012

Álogo interno


O ar te mantém vivo.
Oxigênio de genialidade vital.
Arte mantém vivo o sujeito.
Estamos todos sujeitos à observação dos outros e a observar a todos.
Esse observatório é laboratório de aprendizagem diária e crescimento, já que dizem que o labor e a labuta engrandecem o homem.
Trabalho é laboratório, tanto quanto o ócio, esse amigo de nós mesmos.
Grande é a oportunidade que nós todos temos de nos vincularmos ao divino, tornando-nos mais próximos do nosso próximo.
Um abraço no cartão e no abraço dos braços, encanta a possibilidade de encontrarmos a porta de entrada do paraíso.
Esse lugar que de tão santo, nos enche de graça e beleza, aqui na esquina.
Se a gente faz alguma penitência, no sentido de nos privarmos de algo que gostamos bastante, fazemos isso porque queremos nos ver obrigados por nós mesmos, a lembrar ao outro, que o amamos tanto que podemos fazer algo que ele talvez não faria.
Esse despreendimento talvez faça com que ele se lembre, por si só, que ele faça algo que lhe traga mais felicidade do que caminhar apenas pelas suas próprias pernas.
Eu amo caminhar pelas minhas próprias pernas, porém sei, com absoluta certeza, que isso não é sempre possível, afinal, a nossa vida tem o requinte do social.
Acho possível viver sozinho, porém a vida será mais curta, mesmo que você curta o diálogo interno, assim como eu também curto