terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quietude barulhenta


Quieto, quase em silêncio, cabeça e pés apoiados naqueles macarrões colocados na superfície da água na piscina.
Meditando, tentando ver as cores dos chacras.
Deitado ali, eu enxerguei o vermelho, o laranja, o azul e o branco.
O verde todo estava nas beiradas, nas folhas, nos caules, nos cocos, na canga, na toalha, na paisagem da foto e fora dela.
O som marinho e o verde da água daquele dia, trouxeram as cristas brancas em diferentes velocidades.
As palavras - por aqui - emudeceram sem símbolos coloridos, ou qualquer outro rastro.
Todas elas ficaram sendo professadas por mim, nas falas professorais e quase objetivas sobre as atitudes das pessoas em conjunto.
A praia está mais limpa, com as pessoas mais conscientes e menos cegas aos, sacos de lixo dispostos por todos os cantos.
Levamos o sol ao local, divertindo os almoços e os cafés da manhã.
A diversão da lembrança foi raspar com a colher da própria fruta, a massa branca da polpa.
A previsão era de chuva.
Agradeço a oportunidade de passear por uma construção tão lindamente projetada e construída e agradeço o olhar verdadeiro das estrelas, dos pequenos bichos e das flores lindíssimas que nos ensinaram a admirar e olhar ainda mais para dentro das coisas das quais nos apropriamos.
Engoli todas essas imagens, textos, sons e gestos.
Estão aqui, de uma forma, ou dessa outra, dispostas a interferir e interagir contigo