quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Brim


Há questão dos símbolos.
Existem referências por toda parte e parte delas pode tornar-se indecifrável.
Um touro pode colocar uma música pra você ouvir, no instante que você deseja que ele seja objetivo.
Nada mais simples do que dizer alô, estou indo, ou vindo, pronto.
Pronto.
Apronta-se mais uma vez e a gente vai tocando o barco, mesmo que o dito não tenha cordas, ou caixa acústica.
O barco tem uma caixa enorme.
Ele tem as cordas e as velas, e essas nem acesas estão, porém acesas podem estar, desde que haja vento, ou tempestade.
Não façamos tempestade num copo d'água tampouco, afinal, há tanto mar nesse copo que está meio cheio e meio vazio.
Um oceano de palavras colocadas num aquário, sendo sorteadas para compor a letra da canção.
Também a letra, é motivo e motivação para devaneios exatos, feito o que diz sobre o quadro escuro, que feito com tais cores, tanta robusteza oferece.
O gosto é uma questão de silêncio e barulho, de música e sons vulcânicos.
A pequenina tristeza da menina faz com que ela se abstenha de algum detalhe, mesmo que seja para descansar os cílios que roçam nas lentes.
Que lindas as folhas vermelhas do bico de papagaio que fala até pelos cotovelos.
Esse talvez seja o instante em que pensamos se os leitores estão no mesmo pique, porém, mesmo assim fazemos nosso pic-nic.
É simples assim, como reciclarmos a maçaneta, ou colarmos a mãe na pérola.
Brinco de brindar com você, no balcão.
Brinco