quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Caudas novas



Vida bela essa que transcende as coisas visíveis.
Desde bem cedo, hoje eu andei pensando no que falar sem parar, para representar o surrealismo que existe no livro trabalhado pela turma durante o ano.
A ideia é produzir um filmezinho com as imagens se relacionando com as palavras ditas e gravadas.
Pensei em gravar direto, sem parar um só instante, falando, falando, falando, partindo do relacionamento da maçã com a maçã do rosto.
Como diria meu amigo joão: O lado sul do real.
Quantos lados tem a figura geométrica que não possui diagonais?
Talvez fosse melhor colocar o substantivo no singular:
Diagonal.
Para que não haja dúvida num mundo onde os adultos perguntam se o inferior fica para cima, ou para baixo.
Também nesse sentido o superior manda sempre.
Manda e desmanda, fala e desfala, perguntando apenas quanto se ganha quando a falcatrua crua, escondida aparece em oportunidade.
Oportunidade de ouro para enganar e desobedecer a desordem benevolente que acredita em tudo.
Tenho pena até da mocinha do call center.
E é essa a pena que enfeita a cauda do povão que o piano de cauda representa em sons.
É essa a pena que se solta da cauda do pavão que evolui na passarela.
Os sons feitos com o gosto do pêssego em calda, estacionado sobre o piano de cauda, fazem parte importante das bonitezas do instante, que mostra a fluência do processo