domingo, 4 de dezembro de 2011

Camisa longa


Um dia e um instante que nos deixa com fome.
Uma fome que perdura, enquanto andamos com sacolas nas mãos.
Esperamos na conversa, sentados em cadeiras de madeira, vendo as pessoas e os nomes dos cavalos sendo pronunciados dentro do cilindro horizontal.
Nunca estive antes no local famoso, onde os equinos banham-se expostos às mangueiras.
Havia também aquelas que são árvores frutíferas, compondo um corredor bonito, com seus verdes indo embora em perspectiva.
A massa fina nos encheu o aparelho digestório e depois ganhamos a tarde com aquilo que nos foi ofertado pela amizade e pelo trabalho.
O nome revestiu com jornal a base de mdf e cobriu a bancada com vidro transparente.
O ícone popular foi revisto várias vezes de múltiplas formas, sempre impresso sobre páginas de livros antigos.
Foi bom ver essas páginas, sem estampa alguma, serem coladas nas paredes e no teto, tal qual a ideia sobre a qual comentei na sala de aula na semana passada: Quero ter uma parede para colar todos os presentes feitos em papel sulfite A4 que ganhei nesses trinta anos de troca com os queridos.
Tudo é bom quando pensa-se no momento que é mágico.
Mágico é o instante que receberá de presente um seguinte que será o primeiro, trazendo um segundo na manga esquerda longa da camisa branca