terça-feira, 22 de novembro de 2011

Meu erro


Parecemos idiotas.
Lemos cada texto bonito, uns livros difíceis, sabemos umas coisas complicadas e seus porquês.
No final e no meio das contas o que vale mesmo é o quanto vai se ganhar com o comércio das coisas.
Um cinzeiro custa um real, porém na nota vale mil, dólares.
No final e no meio das contas vale o comércio e o lucro.
A produção é para os idiotas do meio inverso.
A produção parece-me valer mais.
A produção de uns traços imaginando figuras sobre uma pintura fantástica.
Tudo isso vale muito, assim como vale um abraço num ribeirinho mulato e magrelo, um aperto de mão no índio vermelho e a auto observação desse artista magrelo, branquelo e enrugadinho, no espelho do banheiro pequeno.
Ver-me mais velho instigou-me a pensar sobre o quanto é importante para o mundo o vale tudo pelo dinheiro e principalmente pela grana mais fácil.
Pensei também na minha necessidade de brincar com as palavras e dizer as coisas que eu acredito.
As coisas da minha crença, sem pecado.
Acredito no bom dia, na elegância e na boa educação.
Uma querida observou que até nas situações que pedem palavrões sonoros, eu falo: Caramba!
Caramba! Eu acredito na idiotice dos que sabem sobre a esperteza dos malfeitores.
Para os malfeitores, os meus erros