quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Prolixo


Isso é arte, não é lixo.
Frase dita por uma menina, ao ouvir a outra amiga artista perguntar quantas árvores haviam sido derrubadas para se fazer um objeto grande, com dobraduras feitas sobre vinte e quatro quadrados de papel.
A peça chama-se rosa mágica.
O mágico engano foi pensar em desmatamento desmedido para a fabricação de papel.
O meio ambiente sofre e sofre por mais de mil motivos, mas é certo que não sofrerá mais, depois do surgimento de uma rosa mágica que já foi transformada em tartarugas, ciclopes, flores outras, outras estrelas e mais tantas coisas que os ambientes internos das pessoas propiciou aos sete ventos externos.
Você deve estar pensando como uma menina artista pode pensar - nessa hora - em desmatamento criminoso e não na produção artística?
Como todos os miúdos - desse tempo preocupado com a sustentabilidade - ela ouviu repetidamente essa história real do desmatamento para a produção de celulose, mas esqueceu-se que há a necessidade legal do replantio.
Ninguém se esqueceu - da mesma forma - dos burlares de leis que existem nesse país e no mundo inteiro.
Complexo entrave mental da aprendizagem e do ensino.
Isso é arte, não lixo, parece coisa de prolixo que fala pelos cotovelos, mas parece mais uma lixa, desbastando os exageros das mesmices da fala curta