quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Alquímica mania


O saber da gente é o que se sente, é o que tem sabor de aprender saber-se.
Sentando-me sobre a pedra polida olho todo o vale e sinto que vale a pena.
Não tenho pena de tudo o que o vale oferta, o que tenho é apenas curiosidade.
Sou curioso em saber que estás bem e que estás atenta.
Atento ao fato que me diz que o leão ruge para orientar os passos da floresta.
A flor, esta que nos apresenta na forma de sapiência, tem o perfume que nos diz sobre o caminho espinhoso e doce, que nos cerca os pés.
Cerca com uma cerca leve.
Cerca formadora e pronta para ser superada em seus limites.
A forma com que nos conformamos é digna de uma justa medida, que nos ampara nos instantes de desbravura.
Não nos parece sensato abraçarmos as espadas pouco bravas.
Espadas são instrumentais da brava armadura que nos abraça.
Flores são espadas de são jorge que crescem nos jardins do vale que vale tanto a pena.
A pena escreve sobre você, que nos pelos traz a ancestralidade da terra e do céu, pés e espírito.
Saber sobre mim é um detalhe pouco expressivo diante das marcas que os seus descalços deixam no território seco.
Sentimos que as antenas estão dezenove vezes ligadas entre si e no interior dos gases que nos amparam por todos os lados.
A passagem das bodas na história do Deus que se fez carne pode nos mostrar a transmutação química dos dois hidrogênios e do solitário oxigênio em algo tão fácil de compreender.
Os alquimistas tentam, os românticos transpassam