quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Extra extra


Que rufem os tambores.
O rufar é toado na repetição fina do movimento das baquetas.
Fomos acostumados a relacionar esse toque com um final trágico.
Preparar.
Apontar.
O fogo saindo pelas ventas, só porque a juventude não conhece a expressão: Quem semeia vento, colhe tempestade.
O conhecimento das coisas serve de referência aos passos das pessoas.
Conhecer o vento, a tempestade e o verbo semear que vai jogando as sementes no chão para que produzam frutos transgeniais.
Que ótimo conhecer a surpresa e o fato surpreendente.
Poder ser surpreendido pela ocasião do feijão pronto para ser escolhido.
Observar o grão ainda duro, durante a sua estada sobre a mesa, porém ainda desamparado da cumbuca.
Proponho uma solução simples.
Vamos colocar mais água no feijão, já que somos compostos por mais de setenta por cento desse líquido milagroso.
Miraculosa benção de não esperar nem um centímetro mais do que aquilo que as pessoas podem oferecer.
Não esperemos portanto.
Vamos dando linha para que as pessoas fiquem conhecendo o carretel.
O gato e a gata conhecem o novelo na brincadeira do movimento.
Movimentamos a @>--*--- nessa primavera não estacionada.
Bicamos docemente os símbolos a fim de nos orientarmos pelo ponto delicado.
A * folha presa no caule fino, revelou-me há bastante tempo, que é asterisco e não outro som.
Um detalhe de atenção, uma fábula urbana.
Que fabuloso é tocar as letras e ouvir nesse toque, o barulho do rufar da sua verve extraordinária