segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Silo de silêncio



Muito barulho.
Estou imaginando o silêncio do menino - que com um arame fino - sustentou pela base do mesmo arame, um pinguim metalizado.
O silêncio barulhento que o fez imaginar um fundo diferente para o bicho de contorno metálico.
O estopim aconteceu quando eu pedi para que todos os autores, fotografassem os ditos objetos de metal, feitos imitadores de coisas da realidade.
Os fotografassem em casa, usando um lençol branco como fundo.
A neutralidade do branco para metais escuros e do preto, para arames mais claros.
A realidade é que do silêncio, o menino fez um cenário ultrarrealista para o seu trabalho.
Pensou na imagem que habita os polos, norte e sul, para fazer costas para o seu animal domesticado.
Assim nascem as ideias.
Do silêncio intranquilo daqueles que meditam um pouquinho mais sobre o exemplo pequenino dado por aquele que professa.
Aqui faz-se um barulho do cão.
Aquele que faz com que Jesus não durma seu sono justo.
Encontro-me pensando no silêncio que existe no caminho do seu braço, desde a parte baixa do seu ombro