quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Precisamos de uma placa de papelão de caixa.
Nós não temos papelão em casa.
Eu também não, vou buscar no supermercado ou na mercearia.
Preciso que vocês tragam a caixa desmontada.
Por que é que vocês trouxeram a caixa montadíssima, com fita adesiva e tudo?
Mas não era pra trazer assim?
Bom, com a placa de papelão nas mãos, a primeira coisa a fazer é colar com cola bastão, o desenho escolhido no centro da placa.
Onde nós colocamos o desenho mesmo?
E assim segue-se a saga da comunicação entre os mestres e os mestres.
E um professor das exatas observou que dos duzentos primeiros colocados nas olimpíadas de matemática, cento e cinquenta são alunos de colégios militares.
Atribuiu a relação entre a competência de resultados e a disciplina rígida.
Por que não?
Por que sim?
Por que?
?
Depois de colados os desenhos no centro das placas, umas menores do que as outras e com pouquíssima sobra de papelão além do desenho, eles foram montar uma moldura usando quatro tiras de papelão compridas, com dois dedos de largura.
Depois de montadas, por favor, não colem as molduras sobre as placas, porque ainda iremos encapá-las para dar um melhor acabamento.
Passados alguns poucos minutos:
Está boa a colagem que nós já acabamos de fazer, das molduras sobre as placas?
Por que teria importância algum acabamento?
Assim segue a lida da concentração e da disciplina, dos mestres e dos mestres.
Dentre vários personagens, três meninas e um menino tiveram quatro ideias diferentes das minhas, muito mais iluminadas, e me deixaram cheio de satisfação e esperança na minha própria evolução.
Tudo isso é história engraçada, cheia de graça e vivacidade, cada um viajando nas suas circunstâncias e nas suas afinidades.
Hoje, tive a ideia de pedir para quem quiser, que apareça vestido com uma fantasia e sabendo de coração, uma frase para ser expressa numa peça dramatúrgica.
O título vai ser Um por todos e todos por um contra o imbatível Cada um no seu quadrado