quinta-feira, 30 de junho de 2011

A flor radiográfica


Interessa-me a matéria, o universo da sua mistura, as interações entre as transparências, opacidades, rudezas e gostosuras.
Um detalhe após o outro, interessa-me o todo, a sua rapidez e a sua incompreensão com a paradez e a repetição dos sentidos marchadores.
Isso que você vai ganhar, pode e deve ser modificado, recondicionado, rerremodificado, revisto e reinventado, num movimento hiperconstante, onde consta a sua presteza e rapidez.
A sua, a nossa e mais ainda, a possibilidade de tinnerizar as cores dos pedaços das revistas, na intenção de produzir uma mescla de todas elas, a serviço da viçosidade das esperanças num mundo mais vigoroso e justo.
Quadros geralmente são encostados nas paredes e, é por tudo isso, que desta feita ele estará em suspensão.
Um leve distanciar da rigidez das paredes e seus tijolos.
A radiografia da for é ela própria, a que a filha tanto aprecia.
O nosso universo é fantástico, mesmo que eu não seja expressionista.
Sou impressionado e expressionado pela sua expressiva conduta.
Tenho a impressão que, tanto eu como você, refletimos o lirismo das peles lisas e seus perfumes.
O acetato é pele, as patas de vacas é borboleta, o texto é caixa, as figuras são campos e tudo o que mais nos impele são impalas correndo sobre a África.
As patas dos impalas ao tocarem seus cascos na terra árida, fazem brotar as opalas.
Imaginemos esse instante de fantasia, tornando-se tesouro vívido, vivido e tocado, beijado e acariciado.
Vivemos provocando artesanalmente, a doce sensação de admirarmos o poder de perto, sem relarmos o dedo no seu banhado a ouro.
Seguimos bebendo as lágrimas e o seu sal