sábado, 4 de junho de 2011

Na trave



Um pincel achado, quebrado de baqueta.
De quebra ele tornou-se encantador.
Uma ferramenta suave, usada para pintar vários capítulos.
Versículo ele tornou-se agora, achado na ponta dos pés.
Um verso possível e passível de oportunidades diversas.
Esse pincel é só chato no tipo, na composição dos pelos, em sua disposição.
Sua disposição é incrível e redonda.
Você crê na estabilidade instável do acaso inexistente.
Você e nós cremos, acreditamos.
No ponto de ônibus os suportes de madeira do teto, as vezes, servem de proteção contra os raios solares.
Assim é a crença na arte entusiasta de fazer a coisa artística em paralelo.
Fazemos assim em todos os segundos de todos os dias, sem estabelecer uma regra que encaminhe necessariamente tudo na direção financeira.
Um chute sem o meião e a chuteira.
A direção artística é um chute na trave que o árbitro interpreta como um gol