segunda-feira, 30 de maio de 2011

Diversos


Cento e quarenta é um número, que sem o zero, sobra a preferência.
O zero é engraçado, é redondo, é circular, ou oval, elíptico.
Hélice que movimenta o helicóptero, que já havia sido pensado pelo gênio, no século XVI.
Um ano antes de começar esse tal século, o pedro andava a circular por nossas terras.
Nossas, dos índios, dos negros, dos brancos, nossas de sermos nós, o todo que anda a remodelar essa natureza tão bonita.
Nossa natureza anda pelas próprias pernas, com as suas tão ligeiras, quentes e espertas.
Cem vezes nós cantamos as pedras e as sinas delas.
Eu embalei a minha, ganha no sossego da beleza, na sua pureza e destreza.
A sua cor é que me embala, canta e me nina.
Me nina e eu, menino, ando recolhendo as coisinhas que os outros vão deixando jogadas pelo chão.
Não gosto das coisas que podem ser reaproveitadas, serem espalhadas pela terra asfáltica e pelos pátios.
Tanta gente fala para tanta gente que isso é feio, mas ainda existem as gentes que espalham-se em defeitos.
Eu e os meus tantos.
Juntei um pedaço de cimento duro.
Juntei um pedacinho de tijolo, quase.
Juntei, colando e grampeando.
Juntamos o tecido com o verbo e saimos andando.
Cantarolamos versos.
Diz!
Diz versos