terça-feira, 17 de maio de 2011

O luar do ser


O luar do ser tão iluminado, é a sina de um satélite que recebe a luz de graça.
Da sua graça recebe a luz.
Um reflexo das suas ações transformatrizes que, com o molde da sua matriz, faz novas as formas das suas belezas.
Uniforme é a coisa mais inexistente do universo.
Somos quase iguais e ninguém é mais nem menos, nem menos e nem mais e é a contradição de tudo isso.
Existe um vulcão com várias erupções e a nossa presença nesse mundo cheio de buracos é um núcleo fogoso. 
Você se parece com um satélite, menos do que se parece com uma estrela, um astro gigante, uma expansão dinâmica.
As fagulhas cósmicas são pedaços de beleza divina, ressoando nos espaços psíquicos de toda gente.
Gente é um espaço observador de uma realidade individual que almeja multiplicar-se na soma disso, com a realidade do outro.
As árvores que eu vejo no mesmo jardim que você embeleza, você  vê de uma outra maneira singular.
Quero dar um abraço forte na árvore que tem múltiplas formas.
Um versículo deve conter a resposta exata.
Um capítulo deve agitar as hipóteses que inspiram perguntas.
Eu te pergunto:
Quantas frases existem no texto que você escreveu no papel posto sobre o assoalho do palco durante a sua representação superstar?
Tudo isso supera o estar.
No texto existem tantas frases quanto a vida que entregas ao apreço desse senhor.
Você é um ser tão astral.
A brasa dos pelos se parece muito.
Pelo jeito, se parece demais, com a prata do luar do nosso sertão