segunda-feira, 16 de maio de 2011

Marré


Eu sou pobre de marré, marré, marré.
Um pobretão que deseja receber dois mil reais por mês para desenhar.
Produzir imagens manuais e escrever sobre elas, viver amando.
A única garantia que ofereço à pessoa física, ou jurídica é a confiança que eu tornarei pública a minha produção mensal.
E um aluno maravilhoso grita:
Eu não sou artista plástico, eu sou artista prático!
Extraordinário.
Eu disse a ele que isso me inspiraria a escrever o texto blogático de hoje e aqui ele está.
O texto, o gesto de ousadia, o ré o o si, afinados na canção feita pra ela: sou rico.
Maré de feitiços, maré alta na baixa do sapateiro.
Um samba de breque nada, um baião de dois sem muita pimenta.
Sem muita.
Com toda.
As somas das pobrezas lindíssimas, que têm como resultado a gentileza.
Eu gosto