terça-feira, 10 de maio de 2011

A mimese se transfigura


É fato.
É foto, mimese, aproximação do real, chegando bem perto do objeto e apresentando dele, a aparência.
É fato.
Um instante visionário.
Um momento de céu, onde a mão e a cabeça vão dando forma a outras coisas que não são nuvens.
Usando-se nanquim, os traços vão se juntando e riscando contornos, disso e daquilo.
Isso, é uma coisa vasta, que transcende os braços abertos e representa a abrangência do espírito e a providência que ele representa.
Energia elétrica é o que sustenta a comunicação entre os neurônios e providencia a expressão.
Sugiro que é essa energia que é exalada pelos couros cabeludos e sai passeando pelos gases até encontrar seus contatos.
Dessa forma são simplesmente explicadas as coincidências.
Adoro as dourações das explicações simplistas, que propiciam as interpretações voadoras, ou mesmo as rasteiras, dos pensadores de plantão.
Rastejantes são as coisas que principiam na terra e vão armazenando dela os nutrientes desse chão.
Voadoras são as coisas, que depois de tudo isso, ainda sentem prazer em multiplicar pelos ares a experiência  adquirida com todo esse encantamento.
É fato.
A compreensão artística é uma possibilidade ampliadíssima, mesmo quando nos é cobrado em Sistema, como acabou de me dizer o meu irmão, o porteiro