quarta-feira, 20 de abril de 2011


Emocionante.
É aquilo que faz mover, aquilo que incentiva, tudo o que nos remete para frente, avanço.
Quero desenhar um sonho.
Um desenho que setenta tantas vezes.
Um esboço, um croqui, um rascunho, um risco.
Correr esse risco até que ele se torne mais arriscado ainda.
Lembra-se de quando éramos crianças e um amigo nos mostrava um papel com um A desenhado e depois fazia um risco sobre ele?
Lembra o que ele perguntava?
O que é isso?
E a gente respondia:
Não sabemos.
E ele logo vinha dizendo:
É ARRISCADO.
Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Dãrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
E era arriscado mesmo, assim como está sendo até hoje.
Em termos educacionais, da saúde ou de segurança, porém é lindo poder viver arriscando pensar.
Ontem ouvi algo simples e fantástico:
Devemos incentivar as pessoas a gostar de pensar.
Fantástico.
Nesse momento estou desenhando com letras.
Buscando informar as gentes daquilo que estou pensando e talvez com um pouco disso, algumas delas comecem a ter outras ideias a partir dessas.
Uma lamparina sempre tem ideias e sempre emociona por onde passa.
O lugar, o sítio específico jamais é o mesmo depois que ela dá o ar da sua graça.
Parece que o povo está pouco acostumado com isso.
Pra ela que doa amor, enxerga o outro e deposita nele alguma relevância.
Mesmo que em algum instante ele faça algo que pareça triste, ou tolo, ainda assim colocamos atenção sobre a cena.
Essa atenção nos mostra, nos descobre e descobre o outro até que ele fique translúcido, para que possamos transparenteá-lo.
Torna-lo um parente além dos que nos são diretos.
Um ente que nos é colocado à frente para que possamos nos refletir e sabermos um pouco mais, não dele, mas de nós mesmos.
Uma diva no divã, deita e rola, ilumina e determina.
Uma divina graça alcançada pelos braços, meus e seus, nossos