terça-feira, 19 de abril de 2011


Iluminou-me novamente.
Que ideia divina.
Não falar mais de arte, na hipótese de ficarmos cheios de dinheiro.
Retirei do contexto a hipótese capital e fiquei com a ideia de não falar mais de arte.
Principalmente para os meus diletos alunos.
Ontem, um deles que me disse não saber o que fazer daqui pra frente como profissão de fé, também me disse que eu adoro o que eu faço.
Afirmou:
Você gosta muito do que faz.
Isso também junta-se à fala do não falar mais sobre arte.
O que quero fazer daqui pra frente é fazê-la.
Pintura, desenho, colares, pulseiras, objetos, falar sobre as coisas que advém dela.
Admirar é olhar pra dentro e advir é vir de dentro.
Que venha pois, dela, tudo isso e que as pessoas possam compreender alguma coisa.
Não falar de arte é vivê-la diariamente, já que viver é ato de arte desde pequenos.
Lembrem-se que o que as nossas mães já sabiam há tempos, é que fazíamos e continuamos fazendo muita arte.
Isso não muda, não se desconjunta.
Esse é o conjunto de inspirações que iluminam nossos dias, com uma luz que mais do que iluminar, determina

Sonhar com os anos setenta.
Setenta vezes sete e assim adiante.
Adianta a gente sonhar bastante.
Afirmam que não há gente que não sonhe quando dorme.
Eu admiro os olhos se mexendo quando a pessoa está dormindo e viajando pelos estágios dos jardins redondos.
Sonhar com as coisas do tempo do quando pequenos.
Quando se é pequeno, tudo parece ser do tamanho do mundo, gigante pela própria natureza.
Nossa natureza de vez em quando é bastante sábia e é principalmente assim, quando damos a importância gigante ao abraço.
Estiquemos os braços até alcançarmos o outro, escrevendo um poema cintilante, assim como cintilam as luzes vibrantes dos corações que pulsam felicidade.
A felicidade que pulsa, move montanhas e sonha com as terras movendo-se sem estragos.
Um mover-se suave, que transcende todas as expectativas dos aflitos, afligidos pela extravagância do sistema. 
A montanha se move mais vagarosamente do que nossos pés, porém o nosso sonho sonha o contrário.
Nossa fé é viva e viva todo mundo que sonha com o coração acordado.
O nosso acordo é que quando acordamos com o setenta, ainda damos um tempo até o três