domingo, 13 de fevereiro de 2011



O silêncio da mentes remetem imediatamente ao falar dos olhos.
Acabo de ler que a experiência visual é fundamental no aprendizado para que possamos compreender o meio ambiente e reagir a ele.
Faltou apenas salientar que através dessa experiência visual também compreendemos o dentro, o admirar, o olhar por dentro e essa experienciação é infalível, a gente enxerga.
O capítulo põe-se a discursar se há dialética ou dicotomia entre as belas artes e as artes aplicadas, por fim, fico com a certeza que a coisa é Una, portanto única, transcendente ao belo e ao utilitário, ela sendo, já é útil e bela.
Em não sendo, não há como imbecis, tolos, inteligentes prósperos, ou indigentes enxergarem coisa alguma.
Arte é o dom de ver, através de qualquer sentido em nós instituído.
Enxergar das coisas, mais coisas e daquilo que nem coisa é, enxergar algo que deve vir a ser.
Num determinado período, uma menina xilografou bastante, hoje ela crocheteia arames bem finos e vai, com bastante estudo e sabedoria, acrescentando-lhe pedras várias.
Em nenhum desses tempos a guria deixou de perceber que existem pessoas e lugares que exageram no fartar-se dessas mesmas fazeduras.
Caminham tanto por uma trilha específica que, ao invés de transbordarem a forma da caneca para novas estruturas, repetem as estruturas já conformadas.
Tudo é válido, tudo que acontece se valida, porém se a gente vê, a gente reage e se a reação é muitas vezes repetida, reação já não é mais