sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011



Rodas de borracha grandes, ajudam a sustentar pessoas em viagem.
As rodas são bacanas, elas rolam e facilitam o transporte.
Sempre me vem à mente a genialidade do instante do inventor dessa coisa utilitaríssima.
Acho bonita a palavra teletransporte, mas esse tipo de travessia travessura não necessita de rodas de borracha.
Desejaria eu, ter braços de borracha para transpostar e ser transportado por você, nessa dança histórica.
Hoje vou garimpar pedaços de revelações.
Pequenos pedaços que revelo ao me ser revelado, devolvendo em forma de outra coisa que não seja a mesma, a fim de surpreender a mim mesmo pela dose de ousadia que há em revelar aquilo que a gente, anteriormente nem sabia.
Segundos de luz em meio a minutos de escuridão, reaprendendo na luz o que no escuro já havia sido esquecido.
Rodas de plástico sustentam estruturas plásticas dos carrinhos baratos, porém ainda é um barato brincar de trazer o carrinho preso num barbante.
Outro dia, numa exposição dentro de uma biblioteca, chamei o brinquedo plástico de: Meu cachorro.
Lembrei-me de quem leva os aninaizinhos de estimação para passear e lembrei-me de imediato, de uma rua nos jardins, onde o dono da casa, pintou a calçada toda de verde e escreveu três vezes com tinta preta: Sujeira de cachorro, aqui não!
Paisagem urbana, onde as plantas gritam na cor e o contraste entre os textos, verbal e não verbal, fica visível na estranheza da buzina.
Uma garotinha acabou de observar:
Você adora desenhar olhos!
E o garotinho logo rebateu:
É que os olhos são os portais da imaginação!
O que nos ajuda no transporte, é bem mais do que grandes rodas de borracha