quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


Uma menininha me disse que para relacionar o paladar à arte, um museu de arte moderna, ofereceu-lhe água de coco.
Os coqueirais da Bahia acenderam alguns vários compositores e romancistas, e esses, passaram a chamar poemas, novelas, inflamar crônicas e outras tantas manifestações da arte.
O gato sarnento que andava a pisotear a calçada de uma cidadezinha paulista teve a idéia de começar a fazer a propaganda e a publicação de um projeto ler.
Ler imagens e ler textos escritos, ler a vela acesa e ler a vela do barco do capitão, ler esse e também ler aquele que levantou a taça, essa, que recheada com vinho branco, brindamos sedentos de sorrisos e leveza.
Parece, e apenas parece, que carecemos de ler as coisas de forma muito singela.
Pegar ao acaso um pequeno texto, e ler.
No mesmo acaso, pegar uma fotografia, e ler.
Agarrarmos um jarro de plástico com tampa também plástica, e nos agarrarmos à sua leitura.
Numa pilha de livros, puxei um sobre filosofia da arte e não foi surpresa alguma eu abrir a página onde li sobre a teoria univérsica, que conclama o ego e o Eu, a participarem das mesmas ações, unindo o que é o finito com o seu infinito, para realizarem plenamente a solução de situações complexas.
Competência seria a capacidade de unirmos as ferramentas internas para a solução de situações complexas.
Todas as abelhas têm competência para retirarem das flores o conteúdo para a fabricação de mel na colméia, porém se algumas delas não a tem, devem ser descartadas.
Pessoas têm competência para produzirem, produzirem e produzirem coisas que têm muita utilidade prática, mas se possuem competência para produzirem inutilidades, que sejam louvadas essas, pela habilidade de transmutarem obviedades em coisas nunca dantes vistas, ou sentidas em qualquer uma das formas sentimentais.
Uma louça de banheiro masculino foi visitar um museu, alguém lhe ofereceu outro sentido e a menininha muito esperta, que não gostava de água de coco, sem que ninguém a visse, molhou a louça por dentro