quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


Um sujeito aprende observando uma pilha de livros.
Entre cada um, um universo de sonhar viagens para todo e qualquer canto.
Os cantos das capas são finamente revestidos com contact estampado.
A estampa de um lado e o fixador do outro.
Esse outro lado serve para fixar as idéias todas, que florescem das estampas escolhidas ao acaso pelo faxineiro da biblioteca.
É um local simples, ventilado, onde um painel fotográfico mostra um cavalo de aço, resvalado ora por motocicleta, ora por pregos, de tal forma, que qualquer outra ranhura não muito grotesca, passa como gesto de amor, acariciando-lhe a lata.
Quando iluminadas, oito relíquias em pontas, rechearam os olhos de intensa graça girante.
Descoberta assim, giratória, a honraria era dezesseis vezes cintilante, de um cintilar escuro.
Seu raio pareceu maior de fora e é na paisagem aberta que os raios são mais visíveis na escuridão.
Clara evidência de sentido, já que entre os livros da biblioteca, as surpresas são deveras assim.
De um jeito, que nem o mais espiritual dos rituais pode prever.
O templo das mãos na via da cruz, lembra o nome do anjo anunciador.
A cidade agora, aparece num livro enorme, cuja capa estampa uma pequena ponte que liga dois sentidos da mesma avenida.
Ave na ida, ave na volta, as duas ficam coladas num caminho seguro.
Elas passeiam pela capa do livro enorme, com os pés no chão de papelão duro, parecendo não terem asas.
Têm, mas essas regem as mãos.
Deus de já